Com base nessas informações, os médicos esperam identificar estratégias de prevenção, rastreamento e tratamento que possam ser mais eficazes e com menos efeitos colaterais do que seria esperado em tratamentos convencionais.

Ao longo da última década, contribuições técnicas permitiram um melhor entendimento da biologia dos tumores, bem como a caracterização de seus diferentes subtipos moleculares e o estabelecimento de novas estratégias terapêuticas. Graças a esse avanço, agora conhecemos cerca de 200 tumores e entendemos melhor conceitos como graus variados de heterogeneidade dentro dos tumores e entre pacientes, o que significa que os tumores têm características fenotípicas distinguíveis, como morfologia celular, expressão gênica. incluindo expressão de marcadores de superfície celular e fator de crescimento e receptores hormonais), metabolismo, motilidade e angiogênese, proliferação, imunogenicidade e potencial metastático.

A descoberta dessas características tumorais acabou levando ao início de uma nova fase de ensaios clínicos, que trata os pacientes como a única unidade observacional para estudar as características de eficácia ou efeitos colaterais de diferentes intervenções. A medicina personalizada requer um tipo diferente de ensaio clínico que se concentre nas respostas individuais e não na resposta média da população ao tratamento. Nesse cenário de medicina personalizada, onde o conhecimento gerado na bancada de pesquisa é utilizado para desenvolver produtos e terapias para chegar ao leito do paciente, o grupo está focado em construir pontes que possam conectar avanços no conhecimento oncológico com a criação de novas tecnologias e inovações.